Muita gente ainda se perde na
hora de escolher um bom espumante, erroneamente popularizado como “champagne”.
Por isso, hoje vamos te ajudar a entender melhor do assunto de um jeito
prático. Assim, você evita cometer erros comuns na hora da escolha e garante um
produto de qualidade e acessível, já que há várias opções no mercado.
Para começar: o champagne é um
tipo de espumante, mas nem todo espumante pode ser chamado de champagne. Na
verdade, apenas os espumantes produzidos na região de Champagne, que fica no
nordeste da França, podem receber esta denominação. Por isso, sempre que você
quiser se referir genericamente à bebida sem especificar nenhuma região ou
método de produção, deve usar a palavra espumante, ok?
Todos os espumantes são
classificados com base em dois critérios: o método de produção e o nível de
açúcar na bebida.
A produção de espumantes segue o
mesmo roteiro da fabricação de vinhos normais. A diferença ocorre justamente no
final, quando os espumantes são submetidos a uma segunda fermentação. No método
tradicional, a segunda fermentação da bebida ocorre dentro da própria garrafa.
São produzidos desta maneira o champagne francês e os cavas, que são espumantes
típicos da Espanha. Já no método Charmat, a segunda fermentação ocorre em
tonéis. Alguns exemplos de espumantes produzidos com este segundo método são o
Prosecco italiano e o Asti.
É nesta segunda fermentação que
são adicionados açúcares e leveduras à bebida. A reação entre eles resulta em
gás carbônico e álcool, que conferem as borbulhas aos espumantes.
Quanto ao nível de açúcar, os
espumantes são classificados em: Nature (até 3g de açúcar por litro), Extra
Brut até 6g/l), Brut (até 15g/l), Sec (até 20g/l), Demi-Sec (até 60g/l) e Doce
(Moscatel), que possui açúcares em concentrações maiores que 60g/l.
Os espumantes encontrados em
empórios e supermercados geralmente são os Brut, Demi-Sec e Doce, pois agradam
a maioria dos paladares. Nos rótulos dos espumantes ainda é possível encontrar
informações sobre o método de produção (Charmat ou tradicional). De maneira
geral, os espumantes produzidos através do método tradicional são mais caros,
pois são mais complexos em termos de aromas e sabores. Hoje em dia é possível
encontrar bons espumantes brasileiros no mercado também, alguns deles inclusive
premiados internacionalmente.
Agora que você já sabe mais sobre
os espumantes, quais outros critérios pode utilizar na escolha, além do método
de produção e quantidade de açúcar?
Como as bebidas possuem uma
elevada carga tributária no Brasil, os preços dos produtos importados costumam
ser bastante salgados. Mas nem por isso vocêprecisa deixa-los de fora!
A quantidade a ser adquirida
depende da duração do evento: se você estiver escolhendo espumantes para
ocasiões como jantares, calcule 1,5 garrafa para cada 3 pessoas. Já se estamos
falando de uma festa de casamento, formatura ou ocasiões com maior duração, o
cálculo deve ser de 1 garrafa por pessoa. Claro, tudo dependerá também se forem
servidas outras bebidas, mas ainda assim, é recomendado adquirir algumas
garrafas extras para que nada falte.
Como estamos falando de
espumante, você pode apostar em quantidades iguais de Brut e Demi Sec,
reservando o Moscatel para ser servido com as sobremesas, já que é um espumante
naturalmente mais doce e que harmoniza bem com sobremesas. Considere alguns
gostos peculiares: por exemplo, mulheres tendem a apreciar vinhos mais
adocicados, por isso leve isso em consideração ao comprar as bebidas.
Por fim, não se esqueça das taças
de espumante (são as do tipo “flute). Se precisar, dê uma passadinha na Bom
Peso e garanta as suas!